quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

NATAL DAQUELES TEMPOS LONGÍNQUOS

Olá visitantes do meu blog.

Hoje tento recordar num passado distante, aqueles natais que passamos na década de 60, 70, pois é.
Neste dia, enfeitando a nossa árvore de natal aqui em casa e ao colocá-la no chão, recordei quantas vezes eu me ajoelhei no chão para fixar a nossa árvore de natal quando eu era guri. Lembro que, eu e o meu pai, tirávamos a copa de um pinheiro araucária (pequeno), enchiamos uma lata de areia e ali literalmente plantávamos nossa árvore, os galhos pontiagudos espetavam nossas costas, enfeitávamos com aquilo que éra feito artesanalmente por nós mesmos, as   velas eram verdadeiras e  acessas, precisávamos ficar ali atentos para que não pegasse fogo, principalmente depois de alguns dias, pois ela já estava quase seca e o risco de acontecer isso  era muito grande. As velas eram presas nas pontas dos galhos com castiçais próprios para isso, não tinha bolinhas nem pisca pisca, o presépio nem me lembro, mas se tinha eram pouquíssimas peças, PRESENTES?, NEM PENSAR, ganhávamos balinhas e talvez um chocolate.  Meu pai, minha mãe e minhas irmãs, prostravamos diante da árvore,   e ali fazíamos nossas orações de pedidos e agradecimentos ao menino JESUS e éramos felizes.  Hoje olho tantas coisas na nossa árvore, pisca pisca, de múltiplas cores, sinos, bolas de todas as cores e tamanhos, vejo a minha imagem refletida em uma delas e sinto o quanto eu cresci, tanto em tamanho como em experiência, vivência, aprendi muito, principalmente que A GENTE É FELIZ COM POUCA COISA. A árvore já não pode ser natural e sim  artificial, o presépio tem todas as imagens porém, já não tenho a presença  nem do  meu pai e nem a da minha mãe que já partiram para outra dimensão, estou quase chorando, mas prometi que não vou chorar, pois somos uma família feliz, irmãs , esposa, filhos, genros, noras , netinhas, sobrinhos, sobrinhas  e principalmente muitos amigos sinceros. Temos uma casa que nos acomoda com quase todo o conforto então, para que chorar, só agradecer aos meus pais que nos criaram, nos educaram, nos ensinaram o verdadeiro espírito do NATAL, que é o renascimento do MENINO JESUS e renascer e é algo inexplicável é só vivendo o espírito de NATAL que podemos entender isso. Vejo que hoje os seres humanos esqueceram o verdadeiro significado do NATAL, só se busca o consumismos, presentes caros, bebidas importadas, enfim guloseimas das mais  variadas espécies, e sabemos que quando o menino JESUS  nasceu foi  dentro de uma manjedoura em um estábulo porque a cidade não aceitou que ele tivesse um nascimento digno, então vamos refletir sobre isso. Agradeço por tudo que tenho, e peço ao menino JESUS  que ilumine os corações de todos, com muita paz, alegria, felicidade, muita união, muita reflexão e principalmente muita regeneração.
Forte abraço a todos,  GRANDIOSÍSSIMO NATAL E UM FELIZ 2019. OHOU.OHOU..OHOU..






terça-feira, 14 de agosto de 2018

Caminho da Fé XIX Pindamonhangaba a Aparecida
















Olá amigos.

Décimo Sétimo e último  dia. Pindamonhangaba a APARECIDA.

 Saímos da Pousada Champêtre por volta das 07:30 hrs do dia 19.7.18 em direção a Aparecida, mas ainda teríamos mais uma noite antes de concluirmos a nossa  jornada até a Casa da Mãezinha, como carinhosamente os moradores e peregrinos ao longo do Caminho da Fé chamam a Basílica de  Nossa Senhora Aparecida. O caminho até a outra pousada não teve muitas novidades, aquele ímpeto do grupo o qual aconteceu durante todo o caminho, agora já era mais suave, parecia que o nível de concentração de todos estava ainda maior, sentia-se no semblante de cada um que o pensamento era um só, o da CHEGADA EM APARECIDA. Chegamos na Chácara e Pousada Nosso Sonho de propriedade do Sr. Cláudio e Sra Lúcia por volta das 16:30, fomos muito bem recebidos, já na estrada que passa em frente a pousada o Sr. Cláudio  nos esperava, lembro que ele levava o seu cão para passear (foto ). A pousada é ótima, ambiente agradabilíssimo, comida muito boa. A Sra. Lúcia prontamente providenciou a lavagem das nossas roupas, enfim desfrutamos do bom e do melhor no aconchegante local.
No dia 20.7.18, levantamos cedo, tomamos um delicioso café, nos arrumamos e tiramos a foto de despedida com os proprietários da pousada.
Até Aparecida foram 25,22 km em 06:41 hrs, sinceramente foi o trecho do caminho que gerou a maior expectativa em todos nós, pois sabíamos que a cada passo que déssemos, estávamos cada vez mais perto da Basílica. O grupo começou a caminhar muito junto, pois agora seria o caminho em estrada asfaltada. A  cada dois km onde tinha a marcação pelas placas, tirávamos fotos pois era a contagem regressiva para a chegada, e queríamos ainda mais, compartilhar desse momento mágico o qual tomava conta de todos nós. Nosso grupo caminhava cada vez mais focado no objetivo de chegar na Basílica. As fotos que fazíamos com frequência durante a caminhada, agora já não eram tão importantes, o sol forte, a chuva, as subidas e descidas fortes, a mochila pesada que carregamos durante os dezesseis dias, isso é só lembranças e saudades,  agora era seguir em frente para chegar no final da jornada. Ainda faltavam 20 km para chegarmos já era 08:11 da manhã do dia 20.7.18, o grupo seguia firme e determinado como foi durante toda a caminhada. Segue o horário a cada dois km: 18 km 08:47 hrs, 16 km 09:16 hrs, 14 km 09:50 hrs, 12 km 10:28 hrs, 10 km 10:48 hrs, 8 km 11:26 hrs, 6 km 12:04 hrs, 4 km 12:34 hrs, 2 km 13:17 hrs e FINALMENTE chegada na Basílica 13:54 hrs. Estávamos ali diante daquela exuberante igreja, o maior templo católico no Brasil e o segundo maior no mundo, perdendo apenas para a Basílica de São Pedro no Vaticano, ficamos durante quase meia hora observando, tirando muitas fotos para registrar aquele momento impar, e que era  difícil de explicar o que sentíamos, emoção, alegria, satisfação, orgulho, certeza do dever cumprido, momento de entrar na igreja para emissão do nosso certificação de peregrino no Caminho da Fé, e aí baixar a adrenalina. Tudo parecia um sonho, o que pudemos vivenciar durante toda a caminhada e que os amigos do meu blog puderam ler nas dezessete postagem sobre o acontecimento.
Encerro aqui o meu relato, com o coração cheio de alegria e felicidade, por tudo o que foi nos concedido nesta empreitada e agora com uma certeza ainda maior de que, existiu, existe e sempre existirá uma força maior que é o CRIADOR DO UNIVERSO, que fez esse mundo maravilhoso chamado PLANETA TERRA. A minha alegria, satisfação e a consciência do dever cumprido, em propiciar aos amigos imagens e histórias fantásticas e verdadeiras, as quais o Fernando, o Mário, o Odair, o Valdemir e o Vilmar e este que vos escreve, Ederval,  apesar das nossas fraquezas e pequenez, fomos os protagonistas de tudo que aqui foi relatado.
Agradeço do fundo do meu coração a todos os cinco companheiros, aos leitores do meu blog, o pessoal do Curitigrinos, aqueles que mandaram mensagem através do Whatshapp, o pessoal de bike, os cavaleiros e os caminhantes anônimos os quais estiveram em momentos felizes e alegres com a gente, que Deus e Nossa Senhora Aparecida abençoe a todos e aos seus familiares também.
Até as próximas edições de matérias sobre a caminhada...
Beijo no coração de todos.

Ficamos hospedados na Pousada Chácara Nosso Sonho, fone 011 947947878, contato com Claúdio

Saíndo Pousada Nosso Sonho 20.7.18
























































segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Caminho da Fé XVIII Piracuama a Pindamonhangaba




Olá amigos.

DÉCIMO SEXTO DIA. De Piracuama a Pindamonhangaba.
Chegamos a pousada Champêtre as 16:00 do dia 18.7.18, localizada a 20 km de Campos do Jordão, aliás uma excelente pousada, a qual tem como proprietária Sra Ana Maria, uma simpática senhora a qual nos atendeu com carinho e atenção. Desfrutamos de um jantar com macarrão caseiro e outras comidas deliciosas. Depois de um dia inteiro de caminhada, a noite repousamos em acomodações de excelente qualidade.
Como era de praxe,  após o jantar, o grupo se reunia para planejar a caminhada do dia seguinte, então foi decidido fazer um caminho diferente, A ROTA DAS BORBOLETAS, apesar de ter pouca informação a respeito do caminho, a decisão foi unânime para seguirmos por ele. Foi uma escolha digamos, não tão feliz, pois esse caminho, apesar de ser reconhecido como parte do Caminho da Fé, ele não está pronto. Encontramos muitas dificuldades para seguir por ele, trilhas muito difíceis, decliveis acentuadíssimos, como os Srs. poderão ver nas fotos abaixo, mas duas coisas nos fortaleciam; uma era saber que ainda iríamos pernoitar na Pousada Chácara Nosso Sonho do Sr. Cláudio e da sua esposa a Sra. Lúcia, e a PRINCIPAL era a tão esperada e sonhada chegada na Basílica de Aparecida. Saímos bem cedinho da Pousada Champêtre em direção a Aparecida...

Antes de chegarmos na Pousada Chácara Nosso Sonho, aconteceu o tão esperado...


Depois de caminharmos por dezesseis dias, da cidade de Tambaú SP onde saímos no dia 3.7.18, finalmente no dia 19.7.18 as 15:55:35 hrs pudemos avistar pela primeira vez, a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, eu quase não resisti de tanta emoção, lá estava ela ainda que distante a quase  30 km de nós, mas podíamos avistá-la no horizonte meia coberta pela fumaça, mais era ela. Nossa turma de caminhantes quase não acreditavam que tínhamos feito 390 km de estrada de terra, asfalto, estrada de ferro, trilhas, muitas subidas e descidas, para enfim deslumbrarmos a imagem da segunda maior igreja do mundo. Eu fiz um vídeo que abaixo publico e deixo que ele descreva o que naquele momento eu senti. 
Pousada Campêtre, estrada velha Campos do Jordão a Pinda nº 2132 - Piracuama Pindamonhamgaba SP fone 012 997190070, contato com a proprietária Sra Ana Maria
Nesse dia fizemos 29,65 km em 08:41 hrs




























Basílica de Aparecida SP Distante Aproximadamente 30 km